domingo, 10 de janeiro de 2010

6) D. W. WINNICOTT

Pediatra e psicanalista inglês. Em seu trabalho; “Por que brincam as crianças ( 1942 ) apresenta motivações da atividade lúdica: Para buscar prazer, expressar agressão, controlar ansiedade, estabelecer contatos sociais , realizar a integração da personalidade e por fim, para a comunicação com as pessoas.
Sua contribuição mais original relacionada ao tema se passa quando aborda sobre a “experiência de viver em uma área de transição da própria experiência, isto é: transição com respeito à realidade interna e externa.”
“Existem neste caso objetos transicionais e fenômenos transicionais, para designar áreas intermediárias de experiências, entre o polegar e o ursinho, entre o erotismo oral e a verdadeira relação objetal, entre a atividade criadora primária e a projeção do que se tenha introgetado...”
Em seu trabalho posterior, “O jogo”, no capítulo “Playing and reality” expõe sua teoria do brinquedo:
a) A criança e o objeto se encontram fusionados. A visão que o primeiro têm do objeto é subjetiva a mãe se orienta para fazer real o que a criança está disposta à encontrar.
b) O objeto é repudiado, reaceito e percebido de forma objetiva, a criança , pela mãe se encontrar num ir e vir tem a capacidade de ser ela mesma. ( controle mágico / Onipotência { Dic.: que pode tudo, todo poderoso } )
Ottoni denomina este intervalo de tempo em que há o controle mágico descrito por Winnicott como campo de jogo, porque o jogo começa nele. Um espaço em potencial que existe entre a mãe e o filho, o que os une.

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